Fachada de vidro para engenharia e arquitetura é o cartão de visita de sua empresa. Investir em uma boa fachada valoriza seu imóvel. Fachada faz parte da vedação da estrutura que suporta e protege o edifício do lado externo e é composta de uma malha de perfis que compõem quadros móveis e fixos. Esta fachada construída em aço e ferro surgiu no século XIX e passou a ser fabricada em alumínio a partir dos anos 50. Existem fatores que precisam ser seguidos para a construção de uma fachada de qualidade. São eles: Desempenho estrutural, Estanqueidade a água, Estanqueidade ao ar, Proteção do fogo, Conforto Térmico e Acústico, Conforto Luminoso, Estética e Viabilidade econômica.
Para assegurar a resistência de cargas de vento, o projeto de perfis para fachada deve considerar estes aspectos técnicos bem como cargas máximas, sistema de ancoragem, pressões negativas (força de sucção), desenho das juntas e propriedades dos materiais. Recentemente, a evolução dos sistemas de fachada são os módulos unitizados, que chegaram ao Brasil em 1990. Neste sistema, a coluna é dividida em duas partes e, consequentemente, a esquadria configura-se em módulos e a vantagem que o vidro é colado com silicone estrutural na esquadria. Automaticamente, o sistema gera dois ganhos de custo: no volume do alumínio utilizado e na mão de obra necessária, que é descartada a etapa de requadração, quando se recebe o vidro colado. A montagem dos módulos é realizada pelo lado interno do edifício e isso faz com que o processo de instalação também diferencie deste sistema. Atualmente, os principais fabricantes já oferecem ao mercado o sistema unitizado com módulos entre vãos e para fachada cortina.
Através da ação dos ventos, pode ocorrer deformação da estrutura e a movimentação do edifício, afetando as guarnições e as ancoragens, e com isso, causando infiltração de água e ar em excesso. Para ter um bom isolamento térmico, onde a área de vidro é predominante, uma das soluções é o uso de vidros especiais e perfis com barreiras de fluxo térmico, dando resultados bastante efetivos.
Revestimento em ACM para fachadas comerciais é em alumínio pintado ou anodizado, usado amplamente para o revestimento de fachada, marquises, pilares, testeiras e também em fachadas contínuas em vidros. O ACM é um material composto de alumínio ou (Aluminium Composite Material) - é um laminado constituído por duas lâminas de alumínio com um núcleo de polietileno de baixa densidade. O material é fornecido em chapas de dimensões variadas.
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Cada vez mais surgem novas soluções técnicas e materiais para a construção de fachadas duplas ventiladas para uma maior eficiência de energia nos edifícios. As fachadas duplas ou double kinfaçades são compostas por dois planos de esquadrias, ou seja, a plano normal que significa o fechamento do edifício, partes opacas e esquadrias instaladas diretamente sobre o pareamento externo - estrutura e fechamentos e um segundo plano afastado alguns centímetros do primeiro, constituído por uma fachada cortina que, junto com o plano principal, resulta num espaço entre planos, onde podem ser instalados persianas ou cortinas rolô.
Essa situação faz com que melhore o desempenho térmico do conjunto, pois a câmara de ar traz um melhor isolamento térmico. Este espaço quando é ventilado, as condições de isolamento melhoram ainda mais, com recursos que envolvem o projeto, tecnologia e investimentos se tem a 'fachada dupla ventilada'. A ventilação do espaço entre essas duas fachadas ocorre por efeito "chaminé", que pode ser ajudado pela colocação de exaustores ou ventiladores e também criando aberturas reguláveis na parte inferior e superior para controlar a circulação de ar entre elas de acordo com as necessidades de cada estação ou condições especificas do clima. Pode-se projetar também com entrada e solda de ar para cada pavimento, como solução. A fachada dupla ventilada contribui com a eficiência energética do edifício e vem sendo mais utilizada na Europa, principalmente na Alemanha.
Há uma solução intermediária com resultados bons para o fechamento de um edifício. Por exemplo: "Ao invés de utilizar dois caixilhos paralelos como ocorre com a doubleskin, é utilizada uma única fachada em sistema unitizado, com um vidro instalado normalmente do lado externo. Pelo lado interno do mesmo caixilho é instalado um segundo vidro com espaço entre os vidros de cerca de 13 cm. Temos, então, um 'duplo envidraçamento' e entre os vidros são instalados os elementos de sombreamento.
Da mesma forma que na fachada dupla, essa câmara de ar entre os vidros precisa ser ventilada para conseguir eficiência energética e conforto desejáveis. Para isso, são calculadas entradas de ar através de rasgos na travessa inferior ou na junção dos meio montantes, característicos do sistema unitizado, a que resulta em caixilhos
mais robusto: do que o usual. Os mesmos rasgos se repetem na parte superior do painel no pavimento, para a saída do ar quente', revela.
Segundo o consultor, a estanqueidade é garantida pelos dois envidraçamentos. 'Além disso, a pressão existente na câmara entre os dois vidros é menor do que a pressão externa, o que dificulta a entrada da água, e a estanqueidade do envidraçamento interno é garantida.
Essa é uma fachada que tem que ser bem projetado, executada e instalada, e é uma solução cara', comenta. A principal vantagem é que a transmissão térmica fica inibida pela câmara de ar.
Além disso, qualquer elemento sombreado inserido no espaço entre os vidros está protegido das intempéries - ao contrário do que ocorre com o material instalado do lado externo do prédio - e do mal uso - comum quando instalado nos ambientes internos - "A persiana ou o rolô serão muito duráveis e mais eficientes, pois o calor não vai penetrar no ambiente", diz Paulo Duarte.
O estudo feito, no entanto, não se viabilizou no edifício em questão por uma dificuldade técnica, na época intransponível: "Numa fachada como essa, é preciso abrir internamente um dos vidros, como uma porta ou pelo sistema de tambor, para efetuar a limpeza.
Nessa obra, cada quadro tinha 2,5 m de largura e qualquer solução ocuparia um grande espaço de abertura no ambiente. A tendência, hoje, de modulações cada vez maiores dificulta a adoção dessa solução', comenta o consultor.
Na fachada ventilada, a principal vantagem é que a transmissão térmica fica inibida pela câmara de ar. Além disso, qualquer elemento sombreado inserido no espaço entre os vidros está protegido das intempéries - ao contrário do que ocorre com o material instalado do lado externo do prédio - e do mal uso - comum quando instalado nos ambientes internos.