CORRIMÃO E PARA PEITO PARA ESCADA

O corrimão e para peito para escada são uma das partes mais importantes de uma obra. Como o próprio nome menciona, ele serve para garantir a proteção do corpo das pessoas, principalmente de crianças que possam ultrapassar o espaço entre a base e o corrimão podendo resultar em uma queda no pavimento inferior, ou seja, cair de forma grave no chão. Com tudo isso, dependendo da altura o guarda corpo pode evitar graves acidentes. Podem ser fabricados em barras do mesmo material do corrimão, vários tipos de vidros e esticadores de aço. São usados tanto no corrimão para tipo de escada reta, em L, escadas caracol e também em corrimão de mezanino.

SAIBA MAIS SOBRE CORRIMÃO E PARA PEITO PARA ESCADA

São vários os tipos de Corrimão, para peito ou guarda Corpo: metálico de alumínio, com torres e prolongadores. Quando um Guarda Corpo em alumínio tem uma estrutura encaixilhada, este vidro pode ser laminado ou aramado. Porque sua estrutura acaba tornando um elemento de vedação e que passe nos testes de ensaios de impacto que a norma de guarda corpo exige. A Boxglass tem também um elemento em que o cliente não utiliza caixilho, pois é feita uma ferragem em alumínio

É preciso analisar se o espaço na hora de encaixar o vidro, se a estrutura de alumínio e os parafusos são suficientes para aguentar um impacto. Neste caso o vidro temperado somente em pavimento térreo e com película de segurança.
Pavimento superior é importante fazer a instalação de vidros laminados, desde que a ferragem seja de pressão. Caso precise fazer um recorte para a colocação do vidro, este mesmo precisa ser temperado laminado porque ele suporta recortes e não trinca.

CORRIMÃO PARA ESCADAS

Corrimão é um tipo de barra lisa e arredondada nas laterais de rampas e escadas. Sua principal função é auxiliar pessoas que caminham por rampa ou escada. O corrimão oferece mais apoio, equilíbrio e segurança ao subir e descer.
É importante destacar que a atenção principal é com crianças, mulheres grávidas, pessoas com bebê de colo, idosos e portadores de necessidades especiais. Pois, estas pessoas podem apresentar algum tipo de dificuldade para andar, se locomover. Sendo assim, é primordial a presença obrigatória de corrimão e ter capacidade de suportar grandes cargas de pesos, de forma que auxilie todos os perfis de pessoas.
O corrimão deve ser instalado nas paredes e pisos/degraus, a partir do desnível de dois degraus ou de uma inclinação de 40 centímetros, é importante ter um corrimão.

GUARDA CORPO COM TORRES

No guarda corpo com torres, o vidro precisa ser laminado temperado e geralmente deve ser duas chapas deste mesmo vidro.

GUARDA CORPO COM PROLONGADOR

Em relação ao guarda corpo com prolongador, a furação em guarda corpos precisa sempre ser laminados temperados, porque se for ao contrário o vidro ao sofrer uma pressão ele pode quebrar estilhaçando e caindo os pedaços para o piso inferior.

NORMA TÉCNICA DE GUARDA CORPOS

A norma técnica de Guarda corpos ABNT NBR 14.718 foi revisada e possui uma nova versão tendo como responsável, a engenheira Fabiola Rago, coordenadora da Comissão de Estudos responsável pela revisão. Esta nova versão resulta em não limitar o ponto de vista do projeto e da execução porque meio técnico passou a questionar a viabilidade prática de algumas determinações do texto.
Por exemplo o caso do corrimão, onde a norma exigia que não devesse ser plano. Por não ensinar mais a projetar e construir guarda-corpos, a revisão desta norma, atualmente oferece parâmetros para que o projetista possa desenvolver, através de sua criatividade e conceito. Já não exige, por exemplo, que todo corrimão seja anodizado com camada relativa à classe A18.
A normal agora definiu que qualquer tipo de material possa ser incorporado cuidados como: proteção contra oxidação. Já o aço, por aparentar enorme resistência mecânica, pode ser um excelente elemento fixador, mas precisa ser bem tratado contra corrosão. Desde que exista diferença de potencial entre eles, a proteção contra corrosão galvânica é prevista no texto da norma, quando há contrato bi-metálico.
Os pontaletes de fixação terão que ser, no mínimo, de aço galvanizado. “Se for de aço, o elemento de ancoragem junto à estrutura tem que ser galvanizado. A profundidade mínima de ancoragem no concreto tem que ser de 70 mm”.

A norma técnica revisada utiliza o conceito presente nas normas estrangeiras de zonas de estacionamento e de recepção. “A função do guarda-corpo é garantir segurança aos usuários e só é obrigatório diante de um desnível maior do que 1 m. Assim, a Zona de Recepção é a área onde estão as pessoas, a própria varanda. Muitos arquitetos criam ali um patamar interno diferenciado, as muretas. Se a mureta tiver menos de 30 cm x 30 cm , a pessoa poderá subir, porém, já não estará em uma situação confortável. "Essa é a chamada Zona de Estacionamento Precário, enquanto que o espaço por onde se transita é chamado de Zona de Estacionamento Normal”.

“Tudo isso segue no sentido de determinar a altura final do guarda-corpo, considerando que a altura mínima é de 1 m”, diz. Quando a mureta tem mais de 10 cm e menos de 45 cm de altura, o guarda-corpo precisa ter 90 cm de altura, acima da mureta. Caso a mureta esteja acima de 45 cm, o guarda-corpos terá que ter 1 m a partir do piso. Ou seja, uma mureta de 80 cm exige um gradil de 1 m a partir do piso, o equivalente a 20 cm de guarda-corpos. “Resumindo: muretas com alturas superiores a 45 cm são complementadas com gradis de 1 m a partir do piso e, abaixo de 45 cm, com guarda-corpos de 90 cm, a partir da mureta”, diz Fabio Gadioli. O elemento de fechamento, com menos de 45 cm de altura e várias travessas horizontais, exige a criação de um elemento que impeça a escalada.
A norma revisada manteve os ensaios de esforço estático vertical e esforço estático horizontal, e de impacto. “O que mudou foi a maneira de aplicar a carga de impacto por metro linear de guarda-corpo, englobando a pré-carga, carga de uso e carga de segurança. A carga de segurança é sempre de 1,7 vezes a carga de uso – conceito novo referente á aplicação de uma carga excepcional. Mesmo que o guarda-corpo seja danificado, não pode permitir que uma pessoa caia”.

“Seria o caso, numa situação real, de um tumulto causado por um incêndio, em que um grupo de pessoas corre para a varanda pressionando o guarda-corpo. A peça, mesmo que avariada, deve manter a integridade das pessoas”, destaca Gadioli. No ensaio de impacto são aplicados 600 joules, permitindo a deformação do guarda-corpo e a quebra do vidro laminado, porém, um prisma de 25 cm x 11 cm não poderá passar, nem pelos orifícios do vidro, nem pela deformação do guarda-corpo. Ou seja, o corpo está sendo preservado. “Quando o guarda-corpo for maior do que 3 m, é preciso ensaiar dois módulos, ou seja, três montantes e dois elementos de fechamento, ignorando as fixações laterais e considerando as ancoragens inferiores. Neste caso, o teste revela o comportamento dos dois módulos que não estão presos na alvenaria. "Já nos gradis com menos de 3 m, o ensaio é feito em protótipo do tamanho real, incluindo a instalação lateral e as ancoragens no piso”. Foram mantidos os valores das cargas diferenciadas para os guarda-corpos de uso coletivo (térreo do edifício), em que a carga é maior, e para os de uso privativo (Varandas dos apartamentos), menor.